O impacto do mercado imobiliário x a alta dos juros da poupança
Atualmente, há uma baixa no registro da poupança das famílias brasileiras e, com os juros elevados, os custos mais altos para o comprador e o aumento da inadimplência ameaçam o setor imobiliário. Com um cenário inverso ao de 2021, dados do Banco Central indicam que a poupança apresenta um saldo negativo, ou seja, os saques superam os depósitos.
A poupança, com a alta dos juros de 0,50% ao mês mais taxa Referencial, está perdendo recursos para as opções com maiores atrativos, como os investimentos isentos de Imposto de Renda: Letras de Crédito Imobiliário (LCIs) e Certificados de Recibos Imobiliários (CRIs).
Com o dinheiro dos poupadores, os bancos concedem o financiamento para a compra da casa própria pelo Sistema Financeiro de Habitação e o que está preocupando os especialistas no setor é que, com a sangria na poupança, faltem recursos para abastecer o crédito imobiliário pelo SFH.
Com esse pico de elevação dos juros, o sonho da casa própria pode acabar sendo adiado. A expectativa é que ocorra uma queda nessas taxas, sendo mais promissor um financiamento para o ano de 2023.